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anarodrigues243

Parceria com a iniciativa privada impulsiona inclusão de PCD no mercado de trabalho em Joinville


Cinco usuários dos Serviços Organizados de Inclusão Social (SOIS), que estão em acompanhamento e tratamento de saúde mental, foram incluídos no mercado de trabalho formal. Eles trabalham nas áreas de produção e expedição da empresa Döhler, que lançou o Projeto Abrace Mais de inclusão de pessoas com deficiência. Os colaboradores contam com o acompanhamento da equipe técnica do SOIS.


“Nós percebemos que os usuários tinham demanda e interesse em voltar para o mercado de trabalho. Fizemos um levantamento dos que tinham essa vontade e buscamos empresas que se dispuseram a ser parceiras”, conta Rogério Amâncio, coordenador do SOIS, serviço da Secretaria da Saúde de Joinville que completa 18 anos em 2023.


O coordenador explica que a equipe do serviço fez visitas em empresas para apresentar o SOIS e o público atendido. Foi a partir dessas visitas que a equipe técnica conheceu o Projeto Abrace Mais, que teve sua 2ª edição lançada em março de 2023.


“É muito importante que nossos usuários estejam inseridos no mercado de trabalho porque tem a questão de se ver como um cidadão que produz, que faz parte dessa mecânica produtiva da sociedade. Eles se entendem e se sentem produtivos, protagonistas da vida deles, não simplesmente dependendo de benefícios, mas que podem produzir para a sociedade. E é um marco, pois é muito difícil a aceitação dessas pessoas no mercado de trabalho”, avalia Rogério.


O SOIS trabalha com duas frentes de atuação: a inclusão social pela geração de renda e com oficinas socioculturais. A unidade é responsável por promover inclusão social de pessoas com transtornos mentais ou necessidades decorrentes do uso abusivo de substâncias psicoativas (álcool e outras drogas). Atualmente, são atendidos 130 usuários de segunda a sexta-feira, das 7h às 18h. O serviço fica na rua Aracajú, 1368, no bairro Santo Antônio.


O Projeto Abrace Mais oportuniza emprego, muitas vezes o primeiro, e promove a qualificação das pessoas com deficiência. O processo inclusivo é contínuo, evolutivo e trabalhado de maneira coletiva. Nos setores de trabalho, há os chamados “padrinhos” que dão apoio e assistência necessária para as pessoas com deficiência. Hoje, a Döhler conta com 150 PCDs em seu quadro de funcionários.


“A empresa entende a inclusão como um valor social que gera impacto positivo na comunidade. Queremos continuar avançando neste programa e oportunizando uma jornada de desenvolvimento a todos os envolvidos com o programa”, afirma Theno Harri Viebranz, gerente de Gente e Cultura da Döhler.


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