No começo deste ano, no dia 24 de fevereiro, comemorou-se os 91 anos do voto feminino no Brasil. Pode até parecer muito tempo, mas se colocarmos na ponta do lápis essa história é extremamente nova, principalmente se considerarmos o início dos votos por aqui.
Na teoria, os primeiros votos no Brasil aconteceram em 1532, quando os moradores da primeira vila fundada na colônia portuguesa – São Vicente, em São Paulo – foram às urnas para eleger o Conselho Municipal. Não precisa ser nenhum matemático para perceber: a coluna entre o começo de tudo e a entrada feminina é enorme!
Para entendermos melhor o panorama de como tudo está atualmente, vamos aos números. Segundo o Tribunal Superior Eleitoral, em 2020, apenas 15% das pessoas eleitas no Brasil eram mulheres. Quando passamos para as eleições de 2022 os números são relativamente parecidos.
Muito mais que expressividade em números é preciso entender, afinal, qual a importância efetiva de termos mulheres em cargos públicos e como isso muda, na prática, nossas vidas. Afinal, não estamos falando apenas de rostos para diversificar as fotos, mas sim pessoas que serão responsáveis por tomar decisões que afetam diariamente o nosso dia-a-dia.
Essa virada de chave acontece aí mesmo na sua casa, com seu ciclo de amigos e familiares, fazendo com que mais homens e mais mulheres abracem essa ideia. O importante é ressaltar que quando temos uma política mais abrangente e diversa abraçamos nossa sociedade como um todo. Não, os homens não serão prejudicados com a entrada de mais mulheres no poder, afinal, elas também olharão para eles (assim como homens que estão lá também olham para nós) e a porcentagem deles nos cargos públicos continuará existindo. A ideia é justamente termos pessoas que tenham vivências diferentes, pensem de formas diferentes e ajam de formas diferentes, para, assim, sermos todos abraçados nesse ambiente vasto que é a política.
Se você é mulher e quer fazer a diferença, filie-se ao NOVO!
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